A Pedra de Ingá é um monumento arqueológico, identificado como “itacoatiara”, localizado no município de Ingá/PB. O termo “itacoatiara” vem da língua tupi: itá (“pedra”) e kûatiara (“riscada” ou “pintada”).
A formação rochosa em gnaisse cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda
A área de formação gnáissica é de cerca de 250 metros quadrados. Seu corpo principal é uma parede vertical de 50 metros de comprimento e 3 metros de altura, e há muitas inscrições de significado desconhecido na área adjacente. Neste grupo são esculpidas várias figuras, aludindo à representação de constelações como Órion, animais, frutos e humanos.
O sítio encontra-se protegido como patrimônio cultural pelo Iphan desde maio de 1944, com inscrições no Livro de Tombo das Belas Artes e no Livro do Tombo Histórico, sendo o primeiro monumento de arte rupestre protegido no Brasil e o único reconhecido também pelo seu conteúdo artístico, além da importância histórica.
Existe um edifício de apoio ao visitante e um museu de história natural, com alguns fósseis e ferramentas de pedra encontrados na área onde hoje se encontra a cidade de Ingá.
Inscrições rupestres da Pedra de Ingá
Não se sabe como, por quem ou com que motivações foram feitas as inscrições nas pedras que compõem o conjunto rochoso. Têm sido apontadas diversas origens. Muitos defendem que a Pedra do Ingá tenha origem fenícia.
O catedrático Padre Inácio Rolim, que viveu no século XIX, foi um dos primeiros defensores e divulgadores dessa tese, fazendo analogias entre os símbolos escritos na Pedra do Ingá e caracteres da escrita fenícia.
A pesquisadora Fernanda Palmeira, no início do século XX, percorreu várias regiões do sertão do Nordeste, estudando supostos vestígios fenícios nessa região. Além de vários artigos, ela chegou a escrever o livro “História Antiga do Brasil”, no qual não só associou as inscrições rupestres de Ingá aos fenícios, como também, à escrita demótica egípcia.
De acordo com Britto, em seu livro A Pedra do Ingá – Itacoatiaras na Paraíba, também há uma corrente que defende que os sinais do Ingá foram obra de engenharia extraterrestre. O ufologista Cláudio Quintans sugeriu que naves alienígenas teriam pousado na região da Pedra do Ingá.
O ufólogo chegou a recolher amostras do solo onde, segundo ele, tais naves teriam pousado. Outro pesquisador, Gilvan de Brito, no livro Viagem ao Desconhecido, afirma existirem, no Ingá, fórmulas de produção de energia quântica e até combinações matemáticas que poderiam apontar a distância entre a Terra e a Lua.
Porém, até hoje, não foi possível afirmar de forma conclusiva quem foram os autores dos sinais e quais as motivações do monumento ter sido produzido. Arqueólogos, como Dennis Mota e Vanderley de Brito, acreditam que as inscrições tenham sido feitas ao longo de gerações, por comunidades seminômades em passagens um pouco mais prolongadas pela região, e que teriam usado cinzéis de pedra para esculpir os sinais na rocha, há cerca de 6000 anos.
Painéis na Pedra do Ingá
As diferentes partes foram denominadas de painéis pelos professores Thomas Bruno Oliveira e Vanderley de Brito, para fins de pesquisa e referências acadêmicas. São elas:
Painel Vertical
É o mais conhecido e estudado do conjunto; da área de 46 metros de extensão por 3,8 m de altura , 15 metros de extensão por 2,3 m de altura quase completamente tomados por inscrições. A maioria delas está abaixo de uma linha horizontal, ligeiramente ondulada de 112 incisões capsulares. Essas inscrições são bastante caprichadas, apresentando sulcos largos (chegando a até 5 cm), relativamente profundos (atingindo até 8 mm) e bem polidos.
Painel Inferior
Está sobre o piso do lajedo em frente ao painel vertical. Cobre uma área de 2,5 m² com várias inscrições arredondadas das quais saem riscos, lembrando estrelas. Os professores acima citados e o pesquisador Dennis Mota propõem que ali estaria representada a constelação de Órion ou as Plêiades. São as constelações que podem ser vistas ao se olhar para o céu noturno estando naquela localização.
Painel Superior
Localiza-se acima do Painel Vertical, no topo da rocha, a 3,8 metros de altura. É composto por sinais dispersos de menos profundidade e largura e também feitos com menos esmero do que os que estão logo abaixo. A inscrição que mais chama a atenção nesse painel é um grande círculo em forma de espiral, atravessado por uma inscrição em forma de seta que aponta para o poente.
Inscrições Marginais
Estão dispersas pela área do conjunto rochoso e são de aparência mais rústica, se comparadas às outras inscrições. Muitas delas são apenas raspadas na superfície da rocha. A razão pela qual essas inscrições se diferenciam das demais, por sua simplicidade, é mais um dilema entre os pesquisadores. Vanderley de Brito propõe que poderiam ter sido produzidas por culturas anteriores à que produziu as inscrições principais. Dennis Mota já dá outra explicação: a de que as inscrições marginais poderiam ter servido de esboço para as inscrições dos painéis, mais elaboradas.
Documentário sobre o disco Paêbirú
Nas paredes da pedra encantada Documentário investiga uma das obras mais cultuadas da discografia brasileira Paêbirú – Caminho da montanha do Sol, lançado em 1975 por Lula Côrtes & Zé Ramalho, é tema do documentário Nas paredes da pedra encantada, um dos mais recentes lançamento em DVD da Monstro Filmes, braço fonográfico do selo goiano Monstro Discos. Assinado pelos jornalistas Cristiano Bastos e Leonardo Bomfim, o longa-metragem investiga esse disco mítico, cuja trajetória é repleta lendas e causos.
O documentário Nas Paredes da Pedra Encantada (sobre o mítico álbum Paêbirú – Caminho da Montanha do Sol, de Lula Côrtes & Zé Ramalho), dirigido pelo jornalista Cristiano Bastos (também produzido e bancado do próprio bolso pelo diretor) ao lado do Leonardo Bomfim Pedrosa. O filme, que estreou em 2011 no festival l InEdit (SP) e ganhou lançamento em DVD pela Monstro Discos em 2014.
Localização da Pedra de Ingá
O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande. O acesso ao local se dá pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 km chega-se ao núcleo urbano de Ingá. Atravessando a avenida principal da cidade, percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá.
Sou amante as Artes, Mistérios do Mundo, Óvns, Tenho Pós em História da Arte, mas meu interesse é o grande amor que sinto por pesquisar, tentar descobrir, através de olhos de grandes arqueólogos que já pesquisaram…. e conhecer tantas maravilhas como grandes segredos do mundo…
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Pesquisar sobre a nossa Pré História, Pedra da Gávea, Lagoa santa, Geoglifos do Acre , Amazônia, Serra da Capivara, como Machu Picchu….Tudo muito instigante
Pesquisar sobre a nossa Pré História, Pedra da Gávea, Lagoa santa, Geoglifos do Acre , Amazônia, Serra da Capivara, como Machu Picchu….Tudo muito instiganteSou amante as Artes, Mistérios do Mundo, Ovnis, Tenho Pós em História da Arte, mas meu interesse é o grande amor que sinto por pesquisar, tentar descobrir, através de olhos de grandes arqueólogos que já pesquisaram…. e conhecer tantas maravilhas como grandes segredos do mundo…