O Museu de Paleontologia de Monte Alto Prof. Antonio Celso de Arruda Campos é um dos mais importantes espaços voltados à conservação e exposição de fósseis do Brasil.
Monte Alto possui mais de 30 pontos de coleta de fósseis. No entanto, quase todos os sítios paleontológicos ficam em propriedades privadas. Um ponto de escavação de grande relevância foi descoberto em meados de 1980: “Campo Campestre”. Nele foram coletados os primeiros fósseis que deram origem ao Museu de Paleontologia de Monte Alto.
Outro local onde vários fósseis foram encontrados é o bairro rural Morrinho de Santa Luzia: “Campo Morrinho”. Um dos exemplares fósseis encontrados neste local foi o Morrinhosuchus luziae, uma espécie nova de crocodilo que viveu há pelo menos 85 milhões de anos nos arredores do Morrinho de Santa Luzia. O nome dessa espécie homenageia o local em que ele foi encontrado.
Além de todo o acervo, réplicas de impressão 3D de fósseis e suas reconstruções, produzidas pelo Núcleo de Tecnologias Tridimensionais – Centro de Tecnologias da Informação Renato Archer (CTI) Campinas-SP, foram disponibilizadas para que os visitantes, especialmente os que possuem deficiência visual, possam ter um contato mais direto com a Paleontologia.
Neste Museu, a forma de exposição do acervo facilita o acesso dos visitantes, sendo acessível a idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Etiquetas em braile vêm, progressivamente, sendo instaladas, facilitando o acesso a deficientes visuais, e/ou medidas de acessibilidade comunicacional (de modo a diminuir barreiras na comunicação interpessoal, escrita e virtual), de forma que a jornada ao longo do museu, cada vez mais, incentive e estimule a inclusão sociocultural da população, promovendo uma verdadeira democratização do acesso ao conhecimento.